quinta-feira, 31 de maio de 2012

UMA FLOR, ESTA MORTA

Uma flor, esta morta.  

...Um amor, que morreu!
Em seu peito ferido: Uma dor, que não suporta.
Uma flor, esta morta. Um amor, que morreu!

Em, seu coração... Uma dor, que lhe afaga.

Sua mão, que sangra, delicada. Ela, chora em segredo. 

Enquanto, seu corpo, desfalece, inocente:
Sua alma, em seu ventre...
Entoa... Em seu ´último suspiro!

Uma flor, 
esta, morta!!!

       Gildo Nascimento.

Num silencio inquietante

Num silencio, inquietante;
 O mundo, gira, sem medo.
A cada sonho perdido; um sofrimento, sentido.
O tempo, que  anda em segredo; machuca, seu coração!
A arvore, que sofre e chora; com medo. Oo medo.
A água doce que encanta...
 A dança, meiga das flores; no alto da solidão!
O vento, que sopra baixinho,
 É o mesmo vento que lhe afaga. 
 Como á lhe fazer carinho;  nos galhos verdes.
Ao ver, o tempo passar!!! 


                 Gildo Nascimento.

 

terça-feira, 29 de maio de 2012

SEM DIREÇÃO


          Abrace-me, solidão.
Carregue-me, em teu peito
Sem direção.
Tome posse, de mim.
Sou teu escravo.
É teu; meu coração.

No leito, de uma noite fria;
o silencio, me acalma. 
Minha mente gelada;
chama por ti.

Nada; me socorre do frio... 
Aqui; faz um silencio tão profundo,
que, nem mesmo, o barulho da água 
morna do rio, lavando, minha alma;
É  capaz; de me despertar!!!


         Gildo Nascimento.


 


MINHA ALMA, ESTÁ MORTA

                              


                       Uma fruta, sem vida. 

              Uma alma perdida.
                 Parte de mim , está morta.
                    Uma mão estendida.
                        uma saída, sem porta.
                             Minha alma, 
                                  está morta!!
                            Sou, corpo sem vida!!! 


                                Gildo Nascimento.

UM BRINDE A SOLIDÃO



Num corpo, envelhecido; um rosto,
 sem vida.
Em seu peito, partido; um coração...
 Em suas mãos estendidas;
marcas, do desgosto.
Em seus pés; feridas.
Mancharam, o chão.

 Mulher sentida!
De alma, sofrida.
Lagrimas, de um coração! 
Ah...!  Quem me dera, querida;
poder, devolver-te a vida! 
Dar-te-ia, uma flor, caída!
Provar, de tua carne,
partida; 
como se fosse, meu pão.

Abraçar; as borboletas carinhosas.
Beijar; tua face, envelhecida.
No cálice; um brinde sem pão.
Na mesa, posta, caída; uma flor, sem vida.
Sangue, derramado, pelo chão!
Na taça, esquecida; sua imagem, refletida.

Em seus segredos; marcas de uma vida.
Olhar, sem direção.
Lágrimas, perdidas,
num sonho... 

                   Um brinde, a solidão!!!

                       Gildo Nascimento.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O TEMPO

    
 Oh! Tempo; o que fizeste 
de mim!
...Largado ao relento.
Choro triste, todo dia.
Só me resta a solidão!

O tempo desfez de mim.
Amargurou, minha face.
Ah! Tempo; se tu voltasse!
pra curar, minha agonia!

Quantos casais de namorados,
passaroam, por aqui...
De quantas juras de amor, fui testemunha.
Mas, o tempo me levou...
Desfez de mim.
Envelheceu minha face.

Hoje não passo de um banco velho,
abandonado. Cujo, o tempo me desfez!
Eu ainda tenho alma. 
Só não tenho coração,
pra não sofrer outra vez!!!

                Gildo nascimento.