segunda-feira, 28 de maio de 2012

O TEMPO

    
 Oh! Tempo; o que fizeste 
de mim!
...Largado ao relento.
Choro triste, todo dia.
Só me resta a solidão!

O tempo desfez de mim.
Amargurou, minha face.
Ah! Tempo; se tu voltasse!
pra curar, minha agonia!

Quantos casais de namorados,
passaroam, por aqui...
De quantas juras de amor, fui testemunha.
Mas, o tempo me levou...
Desfez de mim.
Envelheceu minha face.

Hoje não passo de um banco velho,
abandonado. Cujo, o tempo me desfez!
Eu ainda tenho alma. 
Só não tenho coração,
pra não sofrer outra vez!!!

                Gildo nascimento.


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