terça-feira, 20 de novembro de 2012

Helena. O gosto amargo da vida.

Pra lá e pra cá.
Assim era a vida...

Vivendo a cantar,
 Suas canções perdidas.
... No fim do mundo, ainda tinha tempo pra sonhar.
A  espera  de  seu  principe   encantado via, o  tempo  se afastando  devagar.
Em seu corpo; as marcas deixadas pelo tempo.
Mas, apesar  de  tudo,  seu  coração  ainda era  belo, como  o mundo  que  ousou sonhar.
Seu corpo cansado... Tantas dores!
... Um amigo sequer, pra conversar!
Á  noite; segura seu peito e jura, esquecer toda amargura, a lhe afagar.
Mais, uma noite escura... Busca sozinha inspiração, para conter sua amargura e  vai oferecer  seu  canto  a  solidão!

Em seu leito... O,  gosto amargo da vida. Uma dor contída mais uma vez lhe larará.
Ela tem sono. E com um gesto, tão sentida...
Em  seu  total  abandono; ela esquece-se  da  vida. 
Mais uma vez acalentando dentro de si, suas feridas;
Helena  sem dono.  Ela  so  queria  ser  querida!

                  Ela so  tem  uma  razão;
 Helena  so  queria  ser  amada!!!   

                           Gildo  Nascimento .





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