terça-feira, 20 de novembro de 2012

Um brinde ao recomeço.


O que de mim quiseras...?
Tanto que me fizeras!
Lá se vai o tempo...
Parece até que fizeras de mim o quanto quiseras ! 
Um tolo, de alma tão pequena!
Nada mais, em fim, me vale à pena!
Cá estou tão só. Meu corpo morto, Desfalecido...
Um pedáço de mim, esquecido ...
Pelo mesmo tempo que vôôa.
Ah!  Quanto sorriso eu quiseras de tí!
De alma partida, corpo sem vida.
O que de mim quiseras querida? De que me vale a vida...
Sou um corpo sem alma e sem vida! 
Sinto-me semimorto. Com minhas mãos estendidas, busco te encontrar.
De nada mais querida me vele a vida.
Passei pelo  mundo esquecido, procurando meu tempo perdido.
Na mais absoluta solidão. 
...Minha alma vagueia sem vida!
Meus sonhos, já mais farão sentidos.
Hoje... Que pena!
A Lua, sublime e tão bela, se fez pequena!
E a meiga noite,; como se sentisse, também a minha dor,
Não conteve seu pranto e chorou.
E a água que caía de sua fáce, escorria sobre minha solidão! Dói, em mim saber, que uma linda rosa a mim ofertáda, pela meiga noite
que também sonhava;
 
                               estava a sofrer!

                Pena!  Sou inteiro saudade! Apenas
                                            Enada mais...!
E mesmo; que minha alma fosse plena;  oh! Lua, tão bela! 
O que seria de mim...!
Por onde estiveres apenas, se cuide!
Jamais, ouvireis meu canto outra vez assim!
E a meiga noite tão serena, com seu pranto,
Fez_se_á, fora de cena.
E em meu mundo esquecido continuei a vagar!
E minha inexistência se, fez plena!
...Na mais absoluta solidão;
                 Brindemos, ao recomeço !!!

                           Gildo  Nascimento.


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